Como conseguir ofertas de emprego pelo LinkedIn (mesmo sendo jovem sem experiência)

Não seria fantástico ter recrutadores enviando mensagens, oferecendo vagas que batem com seu perfil e ainda pedirem urgência na sua resposta?

Já imaginou conseguir um emprego pelo LinkedIn e, ao invés de ficar atirando currículo para todos os lados, fazer com que as oportunidades venham até você?

Bom, isso é totalmente possível (e eu vou te mostrar como).

Use os links abaixo para navegar neste guia (não abrirá novas páginas):

• O que é, para que serve e como usar o LinkedIn
• A história de como ajudei 3 pessoas a receberem ofertas de emprego pelo LinkedIn em apenas 1 mês
• Erro #1: subestimar o poder da rede e usar apenas como um currículo online
• Erro #2: achar que precisa ter muita experiência para atrair recrutadores
• Erro #3: atualizar e manter seu perfil ativo apenas quando está buscando emprego
• Desconstruindo a estratégia secreta para conseguir emprego pelo LinkedIn
• Os 13 passos para criar um perfil impossível de ser ignorado
• Produção de conteúdo: como mostrar suas experiências e se destacar na multidão
• Networking: como abordar recrutadores e receber indicações da sua rede de contatos

[MATERIAL EXTRA]

Nos últimos anos, é crise atrás de crise.

Os universitários estão se formando sem experiência.

Os que estagiam não têm perspectivas de efetivação.

Os jovens empregados sofrem com a insegurança das demissões.

Os demitidos anos atrás voltam ao mercado em cargos piores e ganhando menos.

A população economicamente ativa está ficando mais velha.

A aposentadoria, cada vez mais distante.

Basta conectar os pontos para ver que é um caminho sem volta.

Nesse mundo digital, a concorrência não pára de aumentar.

As plataformas e máquinas inteligentes estão apenas começando o estrago.

Fazer 2x mais rápido com 10x menos gente.

Com o apertar de um botão em uma tela de vidro:

• chamamos um motorista particular;
• comemos um hambúrguer suculento sem sair do sofá;
• e eliminamos milhares de currículos da fila de um processo seletivo;

Comprado pela Microsoft em 2016, o LinkedIn é a maior rede social para networking profissional e geração de negócios do mundo.

E de quebra, ele revolucionou a forma que as empresas contratam novos funcionários.

Quer ver por que?

Esse vídeo mostra como um recrutador confere se você é o candidato ideal para uma vaga usando o LinkedIn Recruiter.

Se você fosse um recrutador, iria ficar lendo um pilha de currículos de papel ou faria um filtro desse para poupar seu tempo?

Pois é, a folha A4 que você anda distribuindo por aí não tem chances contra isso.

Neste artigo, eu vou te mostrar exatamente o que você precisa fazer (e na ordem certa) para conseguir um emprego pelo LinkedIn.

O passo a passo para aumentar suas chances de ser selecionado em um filtro como esse.

Vamos nessa?

O que é, para que serve e como usar o LinkedIn

Meu primeiro contato com o mercado de trabalho foi em 2015.

Ainda estava na metade da graduação em Engenharia de Petróleo, mas sempre busquei ter o máximo de experiências no menor tempo possível.

Eu era Presidente de Empresa Júnior e tinha de fazer networking com empresas e profissionais para estabelecer parcerias e vender projetos.

Você já ouviu falar que se for em um encontro de negócios, ter um cartão de visitas decente em mãos é essencial, certo?

Pois é, mas desde aquela época, uma plataforma muito melhor estava cada vez mais popular: o LinkedIn.

Se você não sabe o que é, para que serve ou como usar, o LinkedIn é uma rede social como o Facebook, Instagram ou Twitter.

A grande diferença é que seu foco é 100% profissional.

• Enquanto no Instagram você posta stories de comidas e fotos da sua vida pessoal, no LinkedIn você compartilha artigos e notícias sobre seu setor de atuação ou especialidade.
• Enquanto no Twitter você curte memes e frases de efeito, no LinkedIn você expõe suas opiniões e experiências profissionais.

Nos últimos 4 anos, investi em cursos caros, segui vários influenciadores e gastei muito tempo explorando e testando as principais funcionalidades da ferramenta.

Minha meta era descobrir como impulsionar meu perfil na plataforma, fortalecer meu nome no meu setor de atuação e me destacar da multidão.

A história de como ajudei 3 pessoas a receberem ofertas de emprego pelo LinkedIn em apenas 1 mês

Desenhei um plano para aplicar tudo que eu vinha estudando sobre LinkedIn.

Eu era jovem, com poucas experiências, então precisava fazer barulho.

QUEM NÃO É VISTO, NÃO É LEMBRADO

Fiz uma série de experimentos que aumentaram rapidamente a visualização do meu perfil.

Algumas das táticas para chamar a atenção de influenciadores funcionaram:

• Thiago Reis, um dos maiores especialistas em vendas do Brasil;
• e Amyr Klink, escritor, palestrante e a primeira pessoa a atravessar o Atlântico Sul em um barco a remo;
• Ricardo Amorim, considerado o economista mais influente do Brasil pela Forbes.

Um dos meus primeiros artigos foi lido e elogiado por pessoas importantes e famosas no meu setor de atuação:

• Felipe Maciel, jornalista e Editor Chefe dos mais famosos portais de notícias brasileiro sobre petróleo, gás e energia;
• e ninguém menos que Márcio Felix, Secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia do Brasil na época.

Até um post viral no LinkedIn eu já fiz e fui visto por mais de 21 mil pessoas.

Aprendi muito com isso tudo, fiquei super feliz com os resultados, mas a pergunta permanece:

Ok, mas como reverter os segredos do meu experimento em ofertas de emprego para as pessoas?

Eu nunca foquei em usar o LinkedIn para emprego.

Na verdade, nunca precisei, pois todas as oportunidades de emprego que tive até hoje foram por indicação da minha rede de contatos.

Mas eu sentia que precisava romper essa barreira.

Tem jovens que estão começando no mercado agora e que não têm esse ativo social fortalecido.

Ou ainda, pessoas que já têm uma trajetória profissional, mas estão conhecendo o LinkedIn agora.

PARA SER VISTO,  VOCÊ TEM QUE SER ENCONTRÁVEL

Minha irmã foi a minha primeira cobaia.

No início de 2018, ela estagiava em uma empresa que não tinha perspectiva de efetivação.

Logo, ela começaria a buscar novas oportunidades e pediu minha ajuda para deixar o perfil dela mais completo.

Durante os meus experimentos, eu consegui validar um checklist que me ajudou a fazer uma auditoria e propor algumas melhorias.

No dia 28/05/2018, às 08:55 da manhã, minha irmã, ainda de pijama e cabelo bagunçado, sentou na sua escrivaninha com um corpo de Nescau na mão e um mixto quente no prato.

Quando ela abre o LinkedIn, veio o susto:

Bingo, deu certo!

Minha irmã não tinha nem começado a se aplicar para processos seletivos e ela já tinha caído no filtro dos recrutadores. 

Ah, Chris, isso não diz nada! Vai ver foi apenas sorte de iniciante.

Sim, eu também pensei nisso e por isso eu precisava de mais validações.

Em abril de 2019, eu sorteei uma consultoria de LinkedIn para 5 pessoas.

Faria a mesma coisa que fiz com minha irmã, mas nesse caso, não consegui acompanhar tão bem como as pessoas implementaram meus conselhos.

Eis que no dia 29/05/2019, mais ou menos 1 mês depois do sorteio, eu recebo a seguinte mensagem de uma das sorteadas:

Maravilha! Outra prova que a estratégia funcionava, agora em apenas 1 mês.

Veja, eu poderia ter me dado por satisfeito, né?

O problema é que ouvi uma frase certa vez que me marcou muito:

Quem sabe fazer, faz de novo e faz melhor.

Em novembro de 2019, uma amiga minha foi demitida e queria pagar pela minha mentoria para para fazer o LinkedIn dela bombar.

Passamos o mês de dezembro fazendo as melhorias, vieram as festas de fim de ano e, quando a poeira do réveillon abaixou, a mágica aconteceu:

Foram 3 ofertas de emprego em apenas 1 mês!

Agora, sim, eu considero validado o método para conseguir emprego pelo LinkedIn.

Parece algo que você gostaria de aprender? Ótimo. Eu vou guiá-lo pelo processo, passo a passo.

Mas antes: vamos esclarecer alguns erros que podem afundar seus resultados.

Erro #1: subestimar o poder da rede e usar apenas como um currículo online

Você pode estar lendo isso e pensando:

“Eu já ouvi as pessoas falando que o LinkedIn serve apenas como um currículo online e não passa de uma forma do recrutador investigar nossa vida e arrumar problemas para me eliminar.”

Sim, seu perfil, quando preenchido completamente, é um currículo online.

Mas ele funciona também como:

• um portfólio dos seus principais projetos e conquistas, onde você pode anexar fotos, notícias, prêmios, certificados e documentos;
• um blog onde você pode compartilhar seu conhecimento e experiências sobre sua profissão e setor de atuação;
• uma vitrine em que colegas, clientes e admiradores do seu trabalho podem escrever recomendações e endossar suas competências.

Veja, reduzir o LinkedIn apenas a um currículo online ter uma Ferrari nas mãos e usá-la como se fosse um Fusca?

Qual é o sonho de consumo da maioria das pessoas: a Ferrari ou o Fusca?

Sim, você pode queimar seu filme se usar o LinkedIn como se estivesse no Tinder.

O foco são assuntos profissionais, por isso a etiqueta do meio empresarial deve ser levada para lá.

Se você fizer isso, não terá com que o que se preocupar ou esconder dos recrutadores.

Erro #2: achar que precisa ter muita experiência para atrair recrutadores

Matheus de Souza se define como um escritor que vive pelo mundo e conta histórias.

Ele foi considerado um dos primeiros LinkedIn Top Voice em 2016, ou seja, uma pessoa altamente ativa na rede, que gera engajamento e conteúdo de alto valor para seus seguidores.

Mas nem sempre ele foi valorizado assim.

Ele conta nesse artigo que, em meados de 2015, estava atirando currículos para todas as grandes empresas de Florianópolis, mas não tinha retorno de nenhuma.

“Sentia que precisava ser visto. Cresci ouvindo que estar longe do eixo Rio-SP limita nossas possibilidades. Em muitos casos isso é verdade, porém, a internet derrubou as fronteiras. E eu sempre soube que ela seria o meio para que eu ganhasse voz.”

Matheus de Souza

Graduado em Relações Internacionais e MBA em Gestão de Negócios, decidiu investir na carreira de escritor e usou o LinkedIn como vitrine.

De jovem desempregado do litoral catarinense a escritor de textos com 1 milhão de leitores e clientes de peso como Google, Nubank e Wizard.

Ele não era escritor, não era conhecido e seu perfil era abandonado, mas fez acontecer.

Chris, mas o Matheus não trabalha para ninguém. Ele tem um negócio próprio. Como eu faço para chamar atenção
de recrutadores de grandes empresas?

Confia no processo porque ele é o mesmo, apenas aplicado a circunstâncias ligeiramente diferentes.

Tudo é uma questão de ser percebido como um profissional acima da média. Existem inúmeros escritores por aí, mas o Matheus que se destacou, certo?

É tudo uma questão de como você faz o mesmo processo.

Se você possui experiências na bagagem, ótimo. Você precisa aprender como usar da maneira certa e mostrar do que é capaz.

Se você ainda está na faculdade ou engatinhando no mercado de trabalho, melhor ainda. Você verá que as portas se abrem com mais facilidade para estudantes de coração puro e que querem se desenvolver como profissionais.

Requer mais trabalho, sim. Você tem que construir sua autoridade, compartilhar o que sabe, mostrar sua vontade, mas confia no processo porque ele funciona.

O Matheus, os outros Top Voices e as histórias que te contei aí em cima te provam que funciona.

Erro #3: atualizar e manter seu perfil ativo apenas quando está buscando emprego

Deixa eu adivinhar: você é um daqueles que criou o perfil anos atrás, nunca mais acessou e nem lembra a senha. Acertei?

Esse é o erro mais grave que você pode cometer com seu perfil.

Não adianta você investir seu tempo lendo esse artigo, aplicar as melhorias que vou te ensinar em detalhes e esquecer do seu perfil pelos próximos 6 meses.

Você deve encará-la como um grande pomar. Você colhe aquilo que planta.

Não basta apenas plantar as sementes. Você precisa regá-las, arar a terra, retirar as ervas daninhas e combater as pragas até que os frutos grandes e bonitos brotem.

A plataforma é a maior rede de contatos profissional do mundo não é à toa.

A lei fundamental do bom networking é não ser uma sanguessuga. Aquela pessoa que esquece dos amigos e só os procura quando quer algo. Isso pega muito mal.

Outra coisa importante é que o algoritmo do LinkedIn privilegia os perfis mais ativos da rede e os impulsiona de forma natural.

Para ele, você é mais valioso quando mantém as conexões engajadas, produzindo conteúdos interessantes e fazendo com que as pessoas gastem mais tempo nele.

Se você pára de usar, será passado para o fim da fila. 

Desconstruindo a estratégia secreta para conseguir emprego pelo LinkedIn

Agora que você já sabe como evitar os principais erros de quem usa o LinkedIn, você está pronto mergulhar na estratégia para criar sua máquina de empregos.

A base de uma estratégia vencedora é conhecer o seu inimigo. 

Para saber reverter o máximo de potencial da plataforma a seu favor, você deve conhecer como ela funciona. Caso contrário, irá desperdiçar muita energia e não ter os resultados esperados.

Quando você acessa o feed de notícias, do lado esquerdo terá o retângulo destacado na imagem abaixo. Ele resume 80% do LinkedIn. Esse é o seu foco.

A primeira parte aponta para o seu perfil. Isso nos diz que o LinkedIn privilegia, acima dos outros, a riqueza de informações do seu perfil, se ele está completo, atualizado e possui palavras-chave.

Essa parte é a que se conecta diretamente com as chances de você ser um dos selecionados nos filtros que os
recrutadores fazem para achar candidatos em potencial.

Em seguida, vemos a importância da sua rede de contatos. Se você é uma pessoa relevante, é natural que pessoas gostem de visitar seu perfil, saber mais sobre você e pedir para se conectar/seguir.

Essa parte te ajuda a aparecer entre as primeiras posições do filtro que o recrutador fará.

Quando você realiza qualquer busca no LinkedIn, os primeiros resultados costumam ser as suas conexões de 1º grau.

Por último, está o valor que você gera para a plataforma. Quanto mais interessante o conteúdo que você compartilha, as discussões que você inicia e as contribuições que faz no perfil de outras pessoas, melhor.

Essa última parte se conecta ao que o recrutador vai ver, o tipo de profissional que você é, o que sabe e como se
diferencia da média. 

Perfil, networking e conteúdo – os três pontos para um plano perfeito.

Parabéns, você tem conhecimento da estratégia que demorei 4 anos para estudar, testar e validar.

No entanto, nenhuma estratégia gera resultados por si só. Precisamos traduzi-la no que fazer, como fazer e, principalmente, em qual ordem.

Arregace as mangas e mãos à obra!

Os 13 passos para criar um perfil impossível de ser ignorado

Se já tiver uma conta no LinkedIn, mas não acessa há anos, está na hora de recuperar a senha.

Caso não tenha uma, veja o vídeo abaixo para saber como criar uma.

ENTENDENDO O QUE É UM PERFIL CAMPEÃO

Quando você cria um perfil, o LinkedIn te mostra um termômetro que mede o quanto de informações sobre você já foram preenchidas. Veja abaixo onde ver o seu nível.

Essas informações são as obrigatórias em um currículo de papel, basicamente.

Quer dizer que é suficiente você atingir a graduação de Campeão? Claro que não! Vimos que usar seu perfil como currículo online é ser como um Fusca.

O Perfil Campeão é um norte, uma estratégia de gamificação, para te tirar da inércia.

Neste artigo iremos muito mais além.

PASSO #1 – ACERTE NAS IMAGENS

Qual é o perfil mais provável de você clicar: um sem foto nenhuma ou aquele com uma quase profissional?

A expressão “a primeira impressão é a que fica” não é à toa. Pesquisas apontam que 35% dos recrutadores eliminam um candidato em até 10 segundos.

Uma foto de perfil bem elaborada, que transmita uma imagem profissional sua, pode ser o diferencial para capturar a atenção de um recrutador ou do seu futuro chefe.

Veja abaixo dicas para você tirar uma foto de perfil do jeito certo.

Não, você não precisa ser um fotógrafo profissional para tirar boas fotos suas. Na verdade, dá para fazer com seu celular.

No vídeo aí de cima, os autores falam para usar a função retrato da sua câmera. Procure no Google como usar essa função no modelo de celular que você tem.

Bom, não é apenas a foto de perfil que conta. O LinkedIn dá grande destaque a sua imagem de capa.

Ela tem a função de informar visualmente quem é você, o que você sabe ou em que ramo trabalha. Ele deve ser coerente com seu perfil profissional.

O Unsplash, Pixabay e Picography são bancos de imagens profissionais, de altíssima qualidade e totalmente gratuitos.

Uma dica é você escolher fotos de capa não tão óbvias ou perspectivas diferentes. No exemplo abaixo, está o perfil da Ana Talavera que recebe propostas de emprego de 15 em 15 dias.

Veja como a Ana traduz sua especialidade em análise e inteligência de negócios orientada a dados em uma imagem com cores harmônicas e que mostra pontos sendo conectados. Não é tão óbvio, mas ainda assim, impactante.

PASSO #2 – NOME E URL

Pessoas importantes têm nomes marcantes, certo? O seu também deve ser.

Busque usar a combinação de nome e sobrenome que seja única e de fácil reconhecimento. Faça testes na barra de busca do LinkedIn para ver quantas pessoas possuem nomes iguais ao seu. 

Evite usar ícones, caracteres especiais ou apelidos, pois prejudica a rastreabilidade.

No mundo digital, sua URL conta muito também. Por padrão, o LinkedIn gera uma URL cheia de números e símbolos difíceis de escrever em uma busca direta. Veja no vídeo abaixo como editar a sua.

PASSO #3 – TÍTULO PROFISSIONAL

Seu título resume o seu cargo atual, sua formação acadêmica, o que sabe ou seu foco de atuação no mercado de trabalho.

A ideia é que tenha as palavras que um recrutador ou pessoa do seu setor de atuação usa para encontrar alguém como você.

Tenha em mente que o foco na sua carreira ajuda a direcionar sua energia, qualificar sua rede de contatos e estar em listas de buscas cada vez mais seletas.

• Se você fez direito, especifique se seu foco é penal, civil ou legal, por exemplo.
• Se fez relações internacionais, prefere comércio exterior ou diplomacia?
• Se fez computação, pretende trabalhar como desenvolvedor de software ou em áreas mais ligadas a web e designer gráfico?
• Se é administrador, seu leque de possibilidades se expande ainda mais.

Eu sempre gosto de lembrar que o planejamento de carreira que você deve ter é de médio/longo prazo. Saber ler as tendências do mercado é essencial para uma escolha com um futuro promissor à frente.

Aqui está uma lista das 10 profissões que até 2022 irão crescer e ser extintas.

PASSO #4 – VÍNCULOS E INFORMAÇÕES IMPORTANTES

No mercado de trabalho, as instituições pela qual você passou e tem impacto direto na sua formação profissional contam muito.

Quando nos referimos a uma pessoa, ela é o “Fulano da Empresa X” ou “o Engenheiro da Faculdade Y”, concorda?

Sabemos que muitas empresas só contratam alunos de universidades famosas e que trabalhar numa multinacional abre portas junto a sua rede de contatos.

No topo do seu perfil, é possível vincular o seu trabalho atual e a formação acadêmica mais relevante. Rapidamente vemos as marcas que ajudam a ter uma primeira impressão positiva.

No exemplo do Ricardo Amorim, a Rede Globo e uma faculdade de negócios internacional causam o impacto.

Tem 2 conjuntos de informações igualmente importantes, mas dessa vez mais para os recrutadores.

Um dos filtros que é possível fazer no LinkedIn Recruiter é a sua localização geográfica e segmento de atuação. Se você tem esses campos preenchido, facilita na seleção.

Uma vez selecionado, o recrutador pode entrar em contato com você. Coloque um e-mail pessoal e telefone. Se você tiver um blog com portfólio de trabalhos e conteúdo ligado a sua carreira, adicione o link.

Cuidado com os e-mails “[email protected]” ou “[email protected]” que você criou na época de glória do MSN e bate-papo Uol.

Veja no vídeo abaixo como mudar a configuração de privacidade e restringir quem pode acessar seus contatos pessoais.

PASSO #5 – RESUMO PESSOAL

Uma apresentação pessoal curta, com duração de leitura entre 30 a 40 segundos, cujo objetivo é despertar a curiosidade para saber mais sobre você.

Abaixo estão algumas estruturas que vão te ajudar a organizar e escrever seu resumo pessoal.

Elas vão desde um modelo mais focado em storytelling e vão até um formato de lista, mais direto ao ponto.

Erica Firmo escolheu contar suas conquistas em forma de história, mas surpreende a objetividade e clareza em mostrar apenas as mais relevantes.

Flavia Gamonar detalha suas conquistas, escolhendo uma narrativa mais poética e descritiva.

Edu Costa mistura o melhor dos dois mundos. Começa seu resumo em tom de conversa para criar conexão com o visitante, mas entrega de forma densa das suas conquistas, habilidades e clientes.

Mais direta e reta do que Carolina Martins, impossível, né?

Não tem certo ou errado aqui. O tom do seu resumo pessoal vai de encontro com a imagem que você quer passar.

Não deixe de facilitar a leitura do seu resumo. Escreva parágrafos curtos, use ícones para dividi-lo em temas e deixe-o mais visual possível.

No entanto, de nada adianta ter um resumo pessoal muito envolvente se ele não possui as palavras-chaves adequadas para você ser encontrável com facilidade. Não esqueça de ter esse cuidado!

PASSO #6 – EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

Falar quão bom você é no resumo pessoal é fácil. Difícil é ter histórias na sua carreira que falam por si só.

Essa é a função das experiências profissionais e as funcionalidades que esta seção tem e que diferenciam de um currículo tradicional de papel.

Como falado anteriormente, aqui é onde você deve usar como seu portfólio de conquistas. Um grande catálogo de provas e recordações dos grandes feitos na sua carreira.

Primeiro, liste os cargos e funções exercidas em sua carreira, começando desde a faculdade, e que sejam relevantes para a construção de seu posicionamento profissional.

Organize em ordem cronológica, deixando as mais novas no topo.

Você deve usar títulos que sejam comuns no mercado para se referir ao cargo que ocupou. Use palavras conhecidas e procuradas pelo mercado e recrutadores para posições similares.

Busque vincular sua experiência com a Company Page da empresa em que trabalhou. Isso deixa seu perfil mais visual e faz com que a marca da empresa seja um selo de qualidade em seu currículo.

Se a empresa não for muito conhecida, comece a descrição da experiência com uma breve contextualização explicando o que ela faz, seu ramo de atuação e principais clientes.

Conte quais eram suas responsabilidades e como gerava resultados para a sua empresa e equipe. Use frases curtas e ícones para tornar mais visuais as informações

Use e abuse da opção de colocar mídias em sua experiência. Sites, fotos, eventos, prêmios, apresentações e portfólio de projetos são algumas das opções que você consegue adicionar e fazer com que suas conquistas contem suas histórias.

PASSO #7 – FORMAÇÃO ACADÊMICA

Muitas das dicas que citei nas experiências profissionais podem ser absorvidas aqui, como a Company Page da sua faculdade, contextualização do seu curso e colocar os principais conhecimentos que adquiriu ao longo dos anos de estudos.

Não precisa colocar o coeficiente de rendimento do seu histórico escolar, ok? Isso é uma informação pessoal e muitas pessoas podem julgar e limitar seu potencial a um número que por si só não conta quem realmente você é.

Nas mídias, você pode adicionar seu trabalho de conclusão de curso e o site da sua coordenação com o fluxograma de matérias.

PASSO #8 – LICENÇAS, CERTIFICADOS E CURSOS

A revolução da internet e acesso rápido à informação fará com que você tenha 101 dias extras de estudos para se manter atualizado e competitivo no mercado em 2022.

O ensino à distância está cada vez mais popular e a maioria dos cursos hoje gera certificados, certo? 

A dúvida que surge é qual a diferença entre licenças, certificados e cursos, afinal?

• Licenças: uma autorização para você exercer determinado papel ou atividade, como o CRM para médicos, a OAB para advogados e CREA para engenheiros;
• Certificação: um curso longo e formação robusta sobre determinado tema, geralmente que capacita para alguma prova de avaliação técnica e recebe um selo de qualificação ou certificado em algo.
• Curso: treinamentos presenciais ou online, workshops, eventos imersivos ou demais formatos que você adquire novos conhecimentos sobre um tema.

Ok, mas onde você bota o que?

Minha sugestão é que você coloque tudo dentro da seção de Licenças e Certificados por 2 motivos:

1. Fica logo abaixo da sua formação acadêmica e são conquistas relacionadas a aquisição de conhecimento;
2. Você pode vincular a Company Page de onde fez seus cursos, deixando mais visual essa área e dando maior credibilidade.

Uma dica aqui é a seguinte: digitalize e salve o pdf do seu certificado em uma pasta na nuvem e vincule o link para dar mais credibilidade.

PASSO #9 – TRABALHOS VOLUNTÁRIOS

Vivemos em um mundo cada vez mais inclusivo, com causas sociais mais latentes e o capitalismo como conhecemos vem adquirindo novas formas de pensar e agir.

Trabalhos voluntários que você participa mostra seus valores ligados à responsabilidade social e podem contar pontos positivos para empresas mais ativistas.

Na faculdade, os alunos começam suas atividades extracurriculares nas Atléticas, Enactus, Equipes de Competição e Iniciações Científicas.

Para profissionais do mercado, as ONGs costumam fazer parcerias com o RH de empresas. Uma das mais antigas é a Junior Achievement que atua na formação de alunos de ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil.

PASSO #10 – COMPETÊNCIAS

Uma nova listas de habilidades mais desejadas pelas empresas sai a cada ano. Então, vale a pena entender qual delas você consegue colocar no seu perfil e quais você pode se planejar para estudar, caso ainda não tenha.

Este é um campo duplamente importante para investir tempo em preencher e desenvolver.

Quando uma vaga é aberta no LinkedIn, a sua descrição pode conter uma lista de competências esperadas do candidato.

Quanto mais destas competências estiverem presentes no seu perfil, mais qualificado para a vaga você estará.

Automaticamente, o LinkedIn faz um match entre você e a vaga. Investigue quais as principais competências e conhecimentos as vagas de emprego que você busca estão exigindo e, caso as tenha, adicione ao seu perfil.

Além dessa técnica, é possível que outras pessoas recomendem uma competência sua. Essa funcionalidade é ótima como prova social, ou seja, pessoas falando bem de você conta muito mais do que você falando de si mesmo, certo?

Veja abaixo como adicionar uma competência, endossar a de outras pessoas e organizar de forma estratégica as mais relevantes.

PASSO #11 – RECOMENDAÇÕES

Mais uma funcionalidade que ajuda as pessoas a falarem bem de você é a área de recomendações.

Se você é uma pessoa que cria boas relações na faculdade ou no trabalho, com professores, colegas, equipe e chefes, você pode tirar vantagem disso e pedir uma recomendação.

Foque nas pessoas mais próximas a você, ok?

Siga essa ordem para deixar mais claro o que você está solicitando:

• Cumprimente a pessoa;
• Faça uma leve contextualização do por que você está pedindo essa recomendação agora;
• Deixe claro qual momento ou projeto que você e a pessoa trabalharam juntos e gostaria que ela falasse;
• Peça opiniões sobre os resultados que você gerou e como era trabalhar contigo, suas principais características.
• No fim, agradeça pela atenção.

Busque fazer recomendações também. As pessoas tendem a retribuir algo positivo que recebem de forma espontânea.

Veja no vídeo abaixo como pedir ou recomendar alguém.

PASSO #12 – PRÊMIOS E PUBLICAÇÕES

A importância que o LinkedIn dá a essa área é bem menor em relação às demais, mas você consegue aproveitá-la e mostrar as conquistas restantes na manga.

Caso você tenha ganhado competições de empreendedorismo, feiras acadêmicas ou concurso de talentos do seu ramo de atuação, vale a pena fazer menção aqui.

Caso você tenha publicado artigos científicos em congressos que não conseguiu correlacionar a suas atividades acadêmicas, registre aqui.

Artigos de opinião que tenha postado em portais de notícia ou em revistas do seu mercado são ótimas para gerar ainda mais credibilidade.

Lembre-se sempre que elas devem estar relacionadas com sua carreira, ok?

PASSO #13 – IDIOMAS

Por último, mas não menos importante estão as línguas estrangeiras que você domina.

Hoje em dia o inglês já se tornou requisito obrigatório, mas outros idiomas vem ganhando cada vez mais espaço. Aqui é o lugar para relatar sua fluência.

Caso algum idioma seja muito importante no seu ramo de atuação, é altamente recomendável que você construa um perfil em outro idioma. Veja abaixo como fazer.

Após seguir esses 13 passos, eu te garanto que os resultados irão começar a aparecer.

Abaixo está a visualização de perfil de dois dos meus mentorados, o Rafael Gouveia e a Talytha Pinheiro. Note como houve um salto trabalhando apenas no pilar do perfil.

Não tem esqueminha. Se você fizer bem feito, a mágica acontece porque está conectado a lógica do algoritmo do LinkedIn.

No entanto, como já falamos antes, só ter um perfil completo não adianta. É preciso trabalhar os outros pilares da estratégia.

Produção de conteúdo: como mostrar suas experiências e se destacar na multidão

Com o avanço da internet, a forma com que marcas se relacionam com consumidores mudou bastante. 

Antigamente, o que se via em rádios, TVs, outdoors e jornais eram inúmeros anúncios apenas falando para pessoas comprarem coisas.

Depois de meio século fazendo isso, os consumidores passam a conhecer a maioria das estratégias de publicidade e propaganda e os resultados de vendas despencaram.

Para superar essas barreira, nasce uma nova forma de relacionamento com o cliente – o marketing de conteúdo.

O QUE É MARKETING DE CONTEÚDO?

O marketing de conteúdo é uma maneira de engajar seu público-alvo e crescer sua rede de clientes e potenciais clientes por meio da criação de conteúdo relevante e valioso.

Você atrai, envolve e gera valor para as pessoas de modo a criar uma percepção positiva da sua marca e, assim, gerar mais negócios.

No fundo, tudo se resume a confiança no seu trabalho. Pessoas são amigos de quem elas confiam. Pessoas compram de quem elas confiam que sejam especialistas que podem resolver seus problemas. E confiança se constrói.

Chris, mas como isso aumenta minhas chances de receber proposta de emprego?

Você contrataria uma pessoa para trabalhar com você na qual você não confia? Não tem disponível um histórico de conquistas ou formas de saber do que ela sabe e é boa. Uma pessoa que você conhece muito pouco a respeito. Não tem referências. Você contrataria?

Pois é, provavelmente não. Assim como você não compra produtos sem saber sobre a marca e do seu histórico de qualidade.

É a mesma lógica. Assim como existem milhares de marcas vendendo seus produtos e serviços, existem milhões de candidatos no mercado buscando oportunidades de emprego.

Aqueles que mostram suas qualidades, criam relacionamento com sua audiência e mostram como podem ser úteis no mercado de trabalho, se destacam na multidão.

Carolina Martins diz que 40% das vagas de emprego são preenchidas por indicação, chegando a 75% para os cargos de gestão e alta liderança.

Quando você usa o marketing de conteúdo para construir sua marca pessoal, o seu público-alvo é os recrutadores e profissionais da sua área de atuação.

Seu objetivo é criar uma percepção de confiança deles perante sua imagem e favorecer oportunidades profissionais no futuro.

Mas para isso, você deve saber quem eles são, onde estão e o que eles querem (e precisam) ver para confiar em você.

QUEM É O SEU BOB?

Antigamente, as marcas definiam um público alvo para seus produtos: homem, de 25 a 35 anos, classe média e residente em tal cidade.

Hoje em dia, eu e você queremos coisas personalizadas. Queremos exclusividade. Quanto mais eu sinto que você está falando diretamente para mim, melhor.

Você quer se sentir conectado com determinada pessoa, acreditar nas mesmas coisas, compartilhar das mesmas opiniões.

Você quer ter um melhor amigo que sempre pode contar. Esse seu amigo é o Bob.

Bob é um jargão do marketing que se refere a pessoa que tem o perfil ideal para se conectar contigo, acompanhar seu conteúdo e ser um fã. O termo técnico para isso é Persona.

O seu Bob será o recrutador e o profissional do seu ramo (talvez, seu futuro chefe). Você tem que saber:

• Quem eles são?
• Quais empresas trabalham?
• O que eles sabem? O que não sabem?
• O que eles estão buscando saber mais?
• Quais são suas principais dúvidas?
• Quais são seus objetivos profissionais?
• Como você consegue ajudá-los com sua experiência e conhecimento?

De nada adianta você ser competente em engenharia ambiental e querer atingir um público ligado a moda e beleza.

O Bob é quem você irá se conectar no pilar de networking, quem irá consumir o conteúdo que você produz, ficar maravilhado com ele e irá pedir mais.

Lembre-se que temos uma estratégia aqui. Você precisa revertê-la em resultados para sua carreira. Não esqueça do seu objetivo maior.

O SEGREDO PARA NUNCA TER BLOQUEIO CRIATIVO

O maior medo de quem produz conteúdo é não saber o que publicar. De onde tirar suas ideias? Como escolher os assuntos interessantes? Como não ser julgado pelos seus seguidores?

São dúvidas clássicas e as respostas, conhecidas.

O artista e escritor Austin Kleon, em seu best-seller “Roube como um artista”, mostra que a criatividade e originalidade, características marcantes de grandes artistas e gênios da ciência, nada mais é do que a convergência de referências de alta qualidade.

“Poetas imaturos imitam; poetas maduros roubam; poetas ruins desfiguram o que pegam e os poetas bons transformam em algo melhor, ou pelo menos diferente. O bom poeta amalgama o seu furto a um conjunto sensível que é único, completamente diferente daquele de onde foi removido.”

T.S. Eliot

Essa estratégia de content hacking é altamente defendida pelo especialista Willian Binder, criador do blog que foi de zero a 40 milhões de visitantes em apenas 1 ano. 

Produtores de conteúdo amadores plagiam o que já existe ou tentam ter ideias únicas da sua própria cabeça.

Produtores de conteúdo inteligentes analisam o que já existe no mercado, o que funciona, o que não funciona, quais os mais populares e transforma em algo melhor com seu toque pessoal.

Você pode usar ferramentas como o Google Trends, SEMRush, Ahrefs, Answer The Public e Ubersuggest para analisar os conteúdo mais procurados sobre determinado tema.

Siga os maiores especialistas da sua área, formadores de opinião, empresas e influenciadores. Veja o que viraliza ou não.

Não reinvente a roda. Documente a sua busca e liste os temas mais populares, os formatos utilizados. Parta do que já está dando certo e acelere seus resultados.

ESTRATÉGIAS E TIPOS DE CONTEÚDO

Um erro muito comum é postar conteúdo aleatoriamente. Cada peça deve ter um objetivo. Para cada objetivo, existem tipos de conteúdo que se encaixam melhor.

Se você deseja gerar mais engajamento por meio de curtidas e comentários, posts em que você compartilha alguma conquista pessoal costumam ter um ótimo desempenho.

Se você quer que seu conteúdo seja compartilhado pelos seu seguidores e expandir o alcance, conteúdos técnicos, alguma notícia diferente ou dicas em forma de lista, costumam funcionar bem.

Se você deseja estreitar laços com uma pessoa importante do seu ramo de atuação, por exemplo, uma ótima alternativa é fazer um post resumindo algum ensinamento que ela te passou ou foto de um evento em que teve a oportunidade de conhecê-la.

No segundo best-seller de Austin Kleon, ele explica o processo para transformar seu conhecimento e os projetos que executa em várias formas de conteúdo.

“Torne-se um documentarista do que faz. Comece um diário de trabalho, escrevendo pensamentos ou registrando-os em um gravador. Mostre desenhos, protótipos, referências e histórias que o inspira. Tire muitas fotos e grave vídeos em diferentes etapas do processo. Aproveite todas as ferramentas baratas e fáceis à sua disposição – a maioria de nós carrega um estúdio multimídia totalmente funcional no celular. (…) No início, fale sobre suas influências e o que o inspira. Durante a execução, escreva sobre seus métodos, os desafios que surgiram e o progresso do trabalho. Ao terminar o projeto, mostre o resultado final, o que foi deixado de lado e os seus maiores aprendizados.”

Austin Kleon

Enquanto a pesquisa de content hacking te mostra os temas e anseios do seu Bob, o processo de compartilhamento dos bastidores fará com que ela conheça mais a fundo o profissional que você é.

Busque intercalar esses dois mundos e obtenha o melhor de cada um.

USE OS DADOS A SEU FAVOR

Outro erro muito comum é você negligenciar o registro dos resultados e análise de desempenho do seu conteúdo.

Ela é o termômetro que diz o que sua rede de contatos gosta e não gosta de consumir. Não faz sentido você insistir em um tema que ninguém curte, concorda?

Os dados da sua pesquisa são um norte a ser seguido, mas é o seu Bob que dita qual o melhor caminho.

Veja no vídeo abaixo quais são as principais informações para você analisar, como capturar e registrar isso de forma rápida e prática.

Marque duas horas na sua agenda, de preferência no final de semana, para atualizar sua planilha, processar as informações e planejar as ações de melhoria para a semana que virá.

Networking: como abordar recrutadores e receber indicações da sua rede de contatos

O último pilar é a fonte das melhores oportunidades profissionais que você pode ter na sua carreira. Entretanto, é o mais delicado também.

O primeiro livro escrito sobre o tema foi o best-seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie. A obra ensina como desenvolver sua comunicação e usar para criar bons relacionamentos e alcançar o sucesso profissional.

Contudo, antes de sair por aí se apresentando para qualquer um e pedindo para ser seu amigo, você precisa entender o que é e o que não é networking. Abaixo está um infográfico da revista Você S/A para testar seus conhecimentos no assunto.

Segundo a revista, em momentos de crise econômica, onde as empresas reduzem suas contratações, de 80 a 90% das oportunidades de trabalho surgem dos relacionamentos profissionais dos gestores das vagas.

Mas, Chris, como eu chego até as pessoas que irão fazer parte da minha rede de contatos?

Esse é o próximo passo.

MÉTODO NINJA PARA ACHAR SEU BOB

O LinkedIn possui uma funcionalidade que vence todas as outras redes sociais: seu mecanismo de busca.

Se um determinado contato tem um perfil no LinkedIn e você sabe informações básicas sobre ele, você consegue achá-lo.

Quer ver como? Assista no vídeo as 3 melhores formas de achar uma pessoa no LinkedIn.

COMO ABORDAR UM NOVO CONTATO

Uma vez que você tenha achado uma pessoa interessante de estreitar laços, é hora de solicitar sua conexão.

A maioria apenas clicam no botão azul e rezam para que a pessoa aceite seu pedido. Essa não é a melhor maneira.

Suas chances de ser aceito aumentam quando você envia uma breve mensagem falando quem é você e por que está se conectando.

Note que esta opção tem um limite de 300 caracteres, então seja objetivo.

Veja um exemplo que mandei para minha atual chefe antes mesmo de nos conhecermos pessoalmente. Comecei a trabalhar com ela 3 meses depois.

Viu como é simples? Deixe salvo esse modelo em um bloco de notas do seu celular e adapte para sua realidade sempre que for se conectar com alguém.

O exemplo que dei foi com uma profissional que não é de RH, mas vale o mesmo para um recrutador.

Enquanto que o primeiro caso seu gancho é a área de atuação ou interesses em comum, com um recrutador será sua admiração pela empresa e desejo de manter contato para futuras oportunidades.

Agora, atenção! Preste muita atenção!

Você não deve, em hipótese nenhuma, enviar currículos, pedir emprego ou recomendações de vagas para pessoas
que você acabou de se conectar.

Isso não é networking. Isso não constrói confiança com sua rede de contatos. Volte no infográfico da Você S/A e reveja os fundamentos.

Indicações diretas de emprego ou “aquela forcinha” para levar seu currículo a algum tomador de decisão da empresa são oportunidades que surgem depois de um tempo.

Respeite isso e foque seus esforços em gerar valor através do seu conteúdo e das diversas maneiras que você pode ajudar sua rede de contatos.

QUALIDADE É MELHOR DO QUE QUANTIDADE

Um dos segredos de um bom networking é que menos é mais. O próprio Diretor do LinkedIn para a América Latina, Milton Beck, afirma isso.

É muito mais valioso você ter uma rede de contatos pequena, mas que seja altamente qualificada, focada no seu ramo de atuação e que tenham acessos a pessoas e empresas-chave para sua carreira.

Além disso, o algoritmo da plataforma privilegia conteúdos com alta taxa de engajamento.

Ou seja, quanto mais qualificada sua base de contatos, mais você conseguirá produzir conteúdo que seus seguidores irão curtir, comentar e compartilhar.

O número dessas pessoas será alto sobre um total de seguidores não tão alto assim, fazendo sua taxa de engajamento subir.

O algoritmo do LinkedIn vai reconhecer isso e impulsionar seu conteúdo automaticamente, pois perceberá que você postou algo valioso.

Você está pronto para conseguir emprego pelo LinkedIn

Se você leu este artigo do início ao fim, sabe exatamente o que precisa ser feito para tornar esse desejo em realidade assim como as histórias das pessoas que ajudei.

O pontapé inicial é tratar o LinkedIn como uma ferramenta que vai muito além de um mero currículo online, que você atualiza uma vez ou outra.

1. Se o seu perfil estiver completo e recheado de palavras-chave, você aparecerá nas primeiras posições dos filtros que os recrutadores fazem quando procuram por candidatos;
2. Mesmo se você for um jovem sem experiência, a plataforma te ajuda a fortalecer seu nome e mostrar tudo que sabe através da produção de conteúdo que gere valor para o seu networking;
3. Você tem em mãos a melhor ferramenta para expandir sua rede de contatos, se conectar com os recrutadores da empresa dos seus sonhos e se relacionar com profissionais que te indicarão oportunidades de emprego.

Chega de ficar aplicando currículo para vários processos seletivos e nunca receber retorno de nenhum. Está na hora de você ser um imã para oportunidades de emprego que te darão experiências profissionais valiosas e dinheiro para construir sua independência.

Lembre-se: se elas conseguiram, você também consegue.

Nos últimos 4 anos, eu nunca me arrependi de investir meu tempo, energia e dinheiro para fortalecer meu nome no LinkedIn. Nunca.

Porém, mais uma vez, eu preciso ser honesto com você: como qualquer coisa que vale a pena, é necessário trabalhar arduamente para ter sucesso.

Esse passo a passo torna sua vida mais simples, mas não mais fácil.

Você precisa estudá-lo. Praticá-lo. Vão surgir dúvidas, sim.

Alguns erros farão você recomeçar várias coisas do zero. É normal, pois faz parte do processo de dominar uma habilidade.

A habilidade de se tornar desejado pelo mercado e receber oportunidades de emprego direto no seu inbox. Esse é o seu objetivo maior.

Se para você os erros naturais no meio do caminho não custam tão caro assim, eu tenho plena certeza que esse artigo, se seguido fielmente, trará os resultados que você está buscando.

O problema é que muitas pessoas não podem se dar o luxo de errar.

Têm universitários que estão no último ano da faculdade, sem um estágio no currículo e quanto mais o tempo passa, menores as chances de uma empresa chamar.

Tem recém-formado que mora com os pais, depende financeiramente deles e conforme o tempo passa, fica mais difícil arrumar um trainee.

Tem gente perdendo o emprego nessa 4ª crise econômica em 20 anos, com a única certeza que os boletos ainda terão que ser pagos no fim do mês.

É muito duro receber desabafos dessa galera quase toda semana e depois de passar um bom tempo pensando, cheguei em uma outra forma de ajudar.

Se você quer aplicar a estratégia para conseguir emprego pelo LinkedIn e gostaria de ter a minha orientação pessoal para gerar resultados mais rápidos, corrigir seus erros e te dar dicas super avançadas que não estão neste artigo, clique aqui para falarmos da ajuda que pensei para você.

Veja, o motivo de eu ter feito esse texto foi porque ninguém nunca escreveu um material tão completo em um só lugar.

• 4 anos de experiência compilados;
• Mais de 7.500 palavras mostrando o passo a passo;
• 36 exemplos em imagens;
• 13 tutoriais em vídeo;
• 85 links para estudo complementar;

Busquei deixar minha contribuição máxima sem cobrar um centavo por isso.

Eu só te peço 2 coisas em retorno:

1. Escrever um comentário aqui embaixo dizendo o que achou deste artigo;
2. Me diz quais foram os 3 ensinamentos que mais te marcaram e o por quê.

Será ótimo te conhecer melhor e trocarmos uma ideia.

[MATERIAL EXTRA]

Forte abraço, Chris.